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terça-feira, 21 de junho de 2011

ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL

ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL

Luciane Benedita da Silva[1]
Rosangela Denise Drabik[2]

RESUMO
Este artigo faz uma análise reflexiva do espaço do campo e da cidade, visando conhecer as diferenças existentes entre si, abordando problemas ocasionados com as transformações ocorridas no decorrer do tempo nestes espaços, diante desse contexto se investiga no estudo como este conteúdo é encaminhado metodologicamente nos anos iniciais do ensino fundamental na disciplina de geografia.

PALAVRA CHAVE:
Tempo, transformações, espaço rural, espaço urbano

INTRODUÇÃO
O presente estudo trata da temática, espaço urbano e espaço rural, questionando quais as transformações ocorridas nesses espaços, e como as mesmas são abordadas na sala de aula.
O estudo tem como objetivo discutir e analisar as diferenças e as mudanças do campo e da cidade numa perspectiva dialética, para dar continuidade no estudo a principio será selecionado materiais bibliográficos para a teorização do mesmo.
Na sequência será aplicado um questionário aos familiares e vizinhos escolhidos, por uma turma de alunos do 3º ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Foz do Iguaçu.
Após os questionários serão coletadas informações dos mesmos e, estes serão utilizados na seção do artigo que trata da análise dos dados e do estudo comparativo da teoria e do resultado dos questionários.
Posteriormente será feito um relato sobre a aplicação de uma atividade prática feita por alunos do terceiro ano com o intuito de perceber se estes compreendem as transformações existentes no espaço urbano e rural.
FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA
O ensino de Geografia no ensino fundamental durante o segundo ciclo deve abordar principalmente diferentes relações entre a cidade e o campo em suas dimensões sociais, culturais e ambientais. O objetivo central é que os alunos construam conhecimentos a respeito das categorias de paisagem urbana e rural, como foram constituídas ao longo do tempo e ainda são, e como sintetizam múltiplos espaços geográficos.
Os espaços urbano e rural relacionam-se por meio da produção e do trabalho, vários produtos que consumimos são produzidos no espaço rural e geralmente industrializados no espaço urbano.
Este espaço rural também chamado de campo é a região que fica fora da cidade como sítios, fazendas, chácaras. Suas atividades produtivas é a agricultura – cultivo de vegetais, milho, arroz, feijão, trigo, soja, hortaliças, frutas. Outra atividade é a pecuária, produção de bovinos, suínos, caprinos e ovinos.
A ocupação da terra na atividade agropecuária esta dividida da seguinte forma; 71% terra ainda não aproveitadas economicamente, 21 % pastagens e 5,9% lavoura. Esse espaço agrário é dividido em glebas de terras, as propriedades rurais, podendo variar de tamanho. Na configuração fundiária brasileira as terras classificam-se em minifúndio que são pequenas propriedades rurais, latifúndio que são as grandes propriedades rurais.
As relações de trabalho no espaço rural: Trabalho familiar, utilização de mão de obra familiar em pequenas e médias propriedades de agricultura de subsistência ou jardinagens.
Trabalho temporário bóias frias trabalhadores diaristas, temporários e sem vinculo empregatício, recebem por dia. O trabalho assalariado representa 10 % da mão de obra agrícola, trabalhadores com registro em carteira.
Parceria e arrendamento, parceiros e arrendatários alugam a terra de alguém para cultivar alimentos e criar gado.
Se o aluguel é pago em dinheiro a situação é arrendamento, se o aluguel é pago com parte da produção combinada entre as partes a situação é parceria.
Escravidão por divida: Ao entrar na fazenda o trabalhador é informado que está endividado e como seu salário nunca é suficiente para quitar a dívida fica aprisionado sob vigilância de homens armados.
As desigualdades na distribuição de terra é um grande problema, apresentando a necessidade de reforma agrária, é a distribuição mais justa da terra, relação de trabalho no campo.
A geografia agrária precisa responder e compreender o processo de transformação porque passa o meio rural, a articulação e a interação entre o rural e o urbano resultando numa nova concepção de espaço agrário.
A divisão das terras (Reforma Agrária).
Falta de instrução de uso e conservação do solo, como utilizar sem agredir a natureza, os agrotóxicos um problema grave que os trabalhadores do campo têm de enfrentar com a aplicação desses produtos fazem mal, para os seres humanos, contaminam, solo e as águas.
Desmatamento e queimada descontrolados para área de pastagem.
Criatórios de animais e dejetos industriais de algumas fabricas instaladas nas áreas rurais, poluem e contaminam o ambiente rural, outro fator é o êxodo rural.

Paisagem Rural e Urbana
No campo a vida é simples, as pessoas divertem-se pescando, andando a cavalo, tomando banho de rio e cachoeira, freqüentando rodeios, bailes.
Nas cidades as distrações são variadas como: cinema, museu, teatro, zoológico, parques, shopping, danceterias, lanchonetes e outros.
A paisagem rural é a natureza o natural, árvores, rios, animais, paisagem construída pela natureza, sem agressões, poluição, interferência do homem.
A paisagem urbana caracteriza-se por construções de casas, prédios, edifícios, indústrias, fábricas, instituições públicas, privadas, o que foi transformado e construído pelo ser humano.
No meio urbano as atividades são exercidas no meio industrial, comercial, prestação de serviços e outros.
Jameson ressalta: (1997, p.42).

O desaparecimento da natureza, a mercantilização do campo e a própria agricultura em todo o mundo começa agora a despertar, o seu outro termo, o que antes era o urbano. Como o sistema mundial de hoje tende a um enorme sistema urbano – a tendência a uma modernização cada vez mais completa prenunciava justamente isso, o que, no entanto ratificou-se e surgiu de maneira inesperada pela revolução das comunicações e suas novas tecnologias, a própria concepção da cidade e do urbano clássico, perde sua significação e parece não mais oferecer nenhum objeto de estudo delineado com precisão, nenhuma realidade especificamente diferenciada. Em vez disso, o urbano, se torna o social em geral e ambos se constituem e se perdem em um global que não é realmente o seu oposto (como era na sua forma antiga), mas algo como o seu alcance externo, o seu prolongamento em um novo tipo de infinidade.

            A paisagem é um dos objetos de analise da geografia m, sendo constituída através das relações do homem como o espaço natural, sua observação é muito importante, pois retrata as relações sociais estabelecidas em um determinado local, onde cada observador seleciona as imagens que achar mais relevantes, portanto, diferentes pessoas enxergam diferentes paisagens.
            Neste artigo foi usado questionário, produção de maquete, livros como meio de aprendizagem e aquisição de conhecimentos.
            Com uma turma de alunos do terceiro ano da Escola Municipal Olavo Bilac de foz do Iguaçu foi aplicado um questionário com questões relacionadas ao tema espaço urbano e rural para os alunos coletarem informações com familiares e vizinhos.
            Para a construção da maquete foi solicitado aos alunos materiais diversos para desenvolver a maquete.
            Um isopor grande foi dividido com um traço ao meio, pois um lado representa espaço urbano e o outro espaço rural, a maquete foi produzida com a participação de todos os alunos e a colaboração da professora, construída em uma sala da escola reservada para este tipo de atividade.

         Estudo comparativo
            Observa-se que a cultura, a produção, o mundo de trabalho a tecnologia, transformam-se, tomando a relação rural /urbana motivo de complexidade.
            Globalização, novas tecnologias e a difusão da indústria cultural através de radio, TV, da escola e do consumo, fazem dessa relação um espaço de inclusão e integração. As pessoas migram, conhecem as cidades e algumas voltam para o campo, levando novas relações, novos saberes novas perspectivas sociais.
            A atividade com o questionário obteve o seguinte resultado, dos vinte e cinco alunos freqüentes da sala de aula, vinte e dois trouxeram o questionário respondido, apenas três alunos não conseguiram terminar, a professora precisou auxiliá-los para concluir a atividade, a grande maioria dos alunos empenharam-se ao realizar o questionário.
            Na construção da maquete o resultado foi excelente. Todos os alunos participaram do desenvolvimento da construção da maquete e o objetivo foi alcançado através desta produção observamos que os alunos conseguiram diferenciar o espaço urbano do espaço rural.
            A reforma agrária tem um sentido geral, dar terra a quem não tem e precisa tirar terras de proprietários que não as usam e distribuí-las a trabalhadores rurais que queiram nelas produzir. No Brasil, grande parte da área de propriedades rurais é improdutiva ou pouco produtiva.
            Há muito tempo o governo vem tentando fazer a reforma agrária com o assentamento de famílias de trabalhadores rurais nas próprias terras publicas. Nas propriedades em que há desapropriação, o governo faz os assentamentos de famílias de trabalhadores rurais, fornecendo-lhes o apoio básico (sementes, equipamento e dinheiro) para começarem a produzir.
            A reforma agrária aumenta a produção de alimentos, principalmente para o consumo da população local e regional, e fixar o trabalhador no campo, evitando o êxodo rural e ajudando a reduzir os problemas urbanos.

         Êxodo Rural
O deslocamento de pessoas da área rural (campo) para a área urbana (cidades), os habitantes do campo visam obter melhores condições de vida. O êxodo rural provoca, na maioria das vezes, problemas sociais. Cidades que recebem grande quantidade de migrantes não estão preparadas para isso.
Segundo Ianni (1993.p.10)

Uma progressiva e reiterada urbanização do mundo agrário transformando radicalmente o modo de vida, pensar, agir, sentir e imaginar dos que se dedicam as atividades rurais. As técnicas e os processos de trabalho, assim como os padrões os valores sócio-culturais envolvidos na organização da vida social, modificam os horizontes de uns e outros, aproximando-os cada vez mais dos urbanos, nacionais, internacionais, transnacionais e cosmopolitas.

            As transformações ocorridas no campo como a modernização, alteraram a configuração dos centros urbanos, a partir da mecanização rural os trabalhadores desse ramo de atividade perderam seu trabalho, o motivo principal da saída do campo para a cidade.
           
A modernização no campo
A modernização no campo trouxe aumento na produção agrícola, acentuando a exportação e contribuição para um crescimento da economia nacional, industrialização da agricultura. Este aumento na produção está relacionado, à melhoria das ferramentas operacionais utilizadas no campo sempre buscando maximização da qualidade, produtividade e retorno financeiro, uso racional de insumos agrícolas, e minimização dos impactos ambientais.
O manuseio intensivo de equipamentos e técnicas, máquinas e insumos modernos, permitindo maior rendimento no processo produtivo mecanização e tecnificação da lavoura.

Da enxada, do arado de tração animal e da carroça, passou-se ao trator, à automotriz, ao caminhão, ao automóvel, etc. Aumentou a velocidade do sistema de produção bem como dos contatos e informações. A visão do mundo ampliou-se, abarcando não apenas o distrito ou o município, mas o Estado, o país o plano internacional. BRUM (1988, p.122)

Com o processo de modernização das atividades agropecuárias, o campo passou a exercer atividades não propriamente urbanas, mas atividades e elementos que criaram uma nora dinâmica de funcionamento. A agricultura passou, com isso, a depender menos das condições naturais, a partir da modernização da agricultura refaz um novo uso do território, trazendo novos modos de divisão do trabalho, como desigualdades econômicas e sociais.
Para Graziano Neto (1985, p.27)

[...] a chamada modernização da agricultura não é outra coisa, para ser mais correta, que o processo de transformação capitalista da agricultura que ocorre vinculado às transformações gerais da economia brasileira recente.

Com a modernização da agricultura o campo conseguiu superar-se com melhorias em sua área, hoje o campo tem televisão, radio meios de comunicação, muitas propriedades com energia elétrica.
No campo desenvolve-se uma atividade comprometida com atividade e serviços resgatando o patrimônio natural e cultural da comunidade, o turismo rural como exemplo: Resort, Hotéis fazenda, SPÁS, pousadas temáticas, turismo rural tem por objetivo permitir a todos um contato mais direto com a natureza.

Urbanização
Ao longo das décadas a população brasileira cresceu de forma significativa, as cidades tiveram sua aceleração em relação ao tamanho, ligando uma cidade a outra, e criando as regiões metropolitanas (agrupamento de duas ou mais cidades).
O crescimento desenfreado dos centros urbanos provoca conseqüências, como o trabalho informal, desemprego decorrente de sucessivas crises econômicas. Outro problema grave provocado pela urbanização sem planejamento são as aglomerações urbanas onde se multiplicam as favelas cortiços, áreas sem infra-estrutura (saneamento, água tratada, pavimentação, iluminação, policiamento, escolas, desigualdade social e junto a isso a violência, criminalidade, trafico de drogas, prostituição, seqüestros, etc.). Também cresceram os problemas ambientais urbanos em decorrência da expansão das atividades econômicas que concentraram-se nas cidades destacando: a poluição sonora, visual, chuvas acidas, inversão térmica, depósitos de lixo em locais inapropriados.
Urbanização que não se restringiria ao crescimento de grandes cidades e metrópoles, mas que invadiria o próprio rural, com suas estruturas sociais e materiais, e industrialização não só concentrada no urbano, mas que acabaria para submeter à própria agricultura em sua dinâmica.
Para Freyre (1982, p.57)

Trata-se de uma rejeição absoluta de urbanização, por um lado, e por outro lado, ao sonho lírico de alguns de se conservarem populações inteiras dentro de forma arcaicamente rurais da vida.
Numerosas populações poderiam viver com a vida mista: juntando o urbanismo, ruralismo como que desidratadas sem deixarem de corresponder ao apego que parece haver na maioria dos seres humanos a contatos com a natureza, com a terra, com águas de rios, com arvores, plantas e até matas.


CONSIDERAÇOES FINAIS

No campo ocorreram transformações influenciando a vida das pessoas, um exemplo é a modernização da agricultura com novas tecnologias, as maquinas ocuparam o lugar do homem do campo, um dos motivos para o homem sair do campo e mudar-se para a cidade em busca de emprego.
Nas cidades também aconteceram mudanças, crescimento do número de habitantes, as cidades urbanizadas, e a falta de estrutura adequada para receber um grande fluxo de pessoas calsou grandes problemas sociais e ambientais.
O estudo sobre o campo e acidade é de estrema importância para situar as crianças no tempo e no espaço. A geografia proporciona um aprendizado mais aprofundado sobre os tipos de espaço.
Devido às grandes que estão acontecendo atualmente, é imprescindível que as crianças saibam relacionar campo e cidade e suas complexidades.


REFERÊNCIAS
BRUM, A. J. Modernização da Agricultura. Trigo e Soja, Petrópolis: Vozes, 1998.
CASTRO, Thais de. História e Geografia. Nosso mundo. 4ª série. Editora Ática, 2002.
DINIZ, J. A.F. Geografia da Agricultura. São Paulo: Difel. 1984.
www.desvendar.com/turismo/rural/default.asp.
FERREIRA, Darlene Aparecida de Oliveira. Mundo Rural e Geografia: A Geografia Agrária no Brasil: 1930 a 1990. São Paulo: UNESP, 2002.
FREYRE, Gilberto. Rurbanização: que é? Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana. Recife. 1982.
GRAZIANO DA SILVA, J. O novo Rural Brasileiro. Campinas, Unicamp, Instituto de Economia, 1999(Coleção Pesquisas, vol. 1)
Ianni O. Notícias do mundo agrário. XVII PIPSA. Nacional. Porto Alegre/APIPISA, out, 1993.
JAMESON, F. As sementes do tempo. São Paulo: Ática, 1997.
MOREIRA, IGOR. O Espaço Geográfico - Geografia Geral e do Brasil. Editora Ática. 2000.
NETO, Francisco Graziano. Questão Agrária e Ecologia: crítica da agricultura moderna. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PCNS. PCN Geografia Ensino Fundamental. PCN Geografia e História.



[1] Acadêmica do V período do curso de Pedagogia da Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA/PR
[2] Acadêmica do V período do curso de Pedagogia da Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA/PR

Fracasso Escolar

Trabalho Síntese texto Fracasso Escolar
Acadêmicas: Luciane B. da Silva e Rosangela Denise Drabik
5º Período Pedagogia turno manhã
Fracasso Escolar
No fracasso escolar a criança não consegue aprender, porém não apresenta incapacidade, ela pensa que não é capaz de aprender, criando em si sentimento de frustração, inferioridade, perturbação emocional. O fracasso escolar pode ocorrer no contexto familiar, cultural, social e o ambiente onde o sujeito está inserido, outro fator desencadeante é a situação econômica dos familiares.
O professor ajudará o aluno, deixando-o determinar suas ações, sustentar seu pensamento, liberdade para expressar criar a autoria de pensamento, respeitar seus conhecimentos, o modo e o tempo que cada criança leva para aprender. É importante o professor e o psicopedagogo ter conhecimento do aluno, suas necessidades, as praticas pedagógicas usadas pelos professores podem ser alteradas buscando meios e alternativas criativas para que o aluno aprenda.
Dificuldades de aprendizagens está caracterizada por um rendimento abaixo do esperado levando em conta a idade e o nível de inteligência do aluno. Podem surgir de problemas físicos, cognitivos, emocionais e comportamentais.
A solução das dificuldades de aprendizagem requer intervenções no âmbito do aluno, da prática pedagógica, da formação dos professores, e também mudanças de natureza política, econômica e social.
Enquanto que as dificuldades de aprendizagem estão centradas no aluno o fracasso escolar mostra uma falha na relação entre professor e aluno, ou seja, se o aluno possui alguma falha na aprendizagem o professor deve saber como contornar essa falha para ajudar ao aluno a aprender.
É importante que o psicopedagogo ajude os professores a tornarem a aprendizagem eficaz, prazerosa e significativa. Buscando melhorar o processo de aprendizagem e desenvolver a prática educativa.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Saberes científicos e saberes de ação

Saberes científicos e saberes de ação


Durante o século 20 muitos professores ensinaram apenas com base nos chamados saberes de ação, não tinham conhecimentos teóricos como lingüística, psicologia, sociologia ou didática, os quais são denominados saberes científicos, que se tornaram indispensáveis atualmente ao permitirem que os próprios professores, analisem seu trabalho. Para ser um bom profissional um professor deve dominar o saber cientifico, obtido na faculdade, e também o saber de ação aprendido durante seu trabalho pratico.
A combinação entre os saberes científicos e os saberes de ação mostram aos professores como fazerem seus currículos pedagógicos através de um acompanhamento das crianças e de seus progressos e suas dificuldades. Para saber como esta o aprendizado dos alunos devem se analisar sistematicamente o planejamento semanal, os registros individuais com os resultados dos alunos, as anotações nos boletins, as tabelas de progressão, as fotos ou os textos afixados na sala. Os professores devem atualizar constantemente suas competências escolhendo de que forma elas podem ser úteis ou não.
Os professores não devem obrigar as crianças a lerem, mas deve mostrá-las como é bom, gostoso ou prazeroso o habito da leitura. Até o século 19 mostravam-se somente livros de gravuras as crianças, atualmente percebeu-se porem que também é importante a leitura não só de historias de ficção, mas também de textos informativos. Devido ao maior poder feminino nas escolas há a predominância da leitura, na educação infantil, de historias fictícias, enquanto que os textos informativos são deixados de lado, principalmente os de iniciação a ciência.
Antes de se usar novas tecnologias como material didático nas escolas deve se observar quais benefícios elas trarão á sala de aula. Os livros didáticos não devem ser os únicos recursos disponíveis para o ensino. Na França o professor deve saber mais do que a classe para a qual ele vai lecionar, portanto sua escolarização deve ser de um nível superior como uma pós-graduação, mestrado ou até mesmo um doutorado, e também continuada melhorando a partir das praticas de ensino. Enquanto que no Brasil a maioria dos pedagogos formados se contentam apenas com o diploma de licenciatura em pedagogia, que é o suficiente para ser aprovado em concursos públicos.

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