FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS - UNIAMÉRICA
CURSO DE PEDAGOGIA
VISITA DE CAMPO
RIO MATHIAS ALMADA
LUCIANE BENEDITA DA SILVA
ROSANGELA DENISE DRABIK
FOZ DO IGUAÇU - PR
ABRIL, 2011
Visita de Campo ao Rio Mathias Almada
Antes de fazer a visita de campo, o professor fez uma lista de chamada com todos os alunos. Para fazer essa visita não houve a necessidade de materiais, apenas foi levada uma pequena caderneta para anotações.
Como o local da visita situa-se próximo a faculdade não foi necessário o uso de meios de transporte, fomos até o local à pé. O professor já possuía um conhecimento prévio sobre o local , o que facilitou nosso acesso e também nos garantiu segurança. Devido a nossa faixa etária, um único professor foi suficiente para nos acompanhar.
A visita de campo foi realizada no Rio Mathias Almada, em um local próximo à faculdade Uniamérica. Esse rio tem sua nascente no Bairro Três Lagoas, próximo à BR277, e após cortar vários bairros deságua no Rio Paraná.
Antes de chegarmos ao local constatou-se que o clima estava quente, úmido e ensolarado. E observamos também a presença de entulhos de construção, móveis velhos, eletrodomésticos e lixo doméstico, ao lado de uma plantação de soja.
A vegetação da área tem característica de Mata Atlântica, com a presença de plantas nativas e exóticas, como; cipós, orquídeas, capim, picão, bambus de vários tamanhos, árvores de pequeno, médio e grande porte. Algumas árvores estavam caídas e em estado de decomposição.
Sob as árvores de grande porte, a vegetação é sempre verde e escura, devida apouca presença de raios solares, bloqueados pelas copas das árvores, fazendo com que o clima do local seja fresco e úmido, com uma temperatura agradável. Havia árvores com manchas brancas o que indicava a presença de fungos e liquens nos troncos.
O solo, próximo ao rio é úmido e areno-argiloso, de coloração vermelha, em alguns locais observou-se a presença de serapilheira, composta por folhas, ramos, caules, cascas, frutos e sementes que caíram das árvores. Sob a serapilheira a terra era úmida e humosa indicando a existência de restos de vegetais ou animais decompostos.
A presença de animais no local era indicada pela existência de uma toca num tronco de árvore caído, que provavelmente seria de tatu. Também haviam teias de aranha nas árvores, vimos varias borboletas e outros tipos de insetos, mosquitos borrachudos e pernilongos. Ouvimos cantos de pássaros e observamos um beija-flor.
A água do rio era turva por causa, do barro, do esgoto observado nas imediações o qual lançava dejetos e resíduos na água e também por causa do lixo que havia próximo ao local e era arrastado para dentro do rio pela água da chuva.
Na água do rio não observamos peixes o que indicava baixa oxigenação e também um provável contaminação. Por isso, a água é imprópria para o consumo humano. No leito do rio a mata ciliar é formada por capim.
Apesar de toda a biodiversidade no local da visita, constatamos que existe uma degradação do rio e seus arredores. Falta conscientização da população nas imediações do rio, para uma preservação desse ambiente.
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