O Comercio do Ensino Superior

O Comercio do Ensino Superior

Apesar dos esforços do Governo Federal, ainda faltam vagas na Instituições de Ensino Superior (IES) e, em contrapartida há um numero considerável de vagas não preenchidas nas Instituições de Ensino Superior Privado (IESP). As (IES) públicas brasileiras possuem um processo muito rigoroso de seleção para a ingressão de novos alunos. Para Schwartzman e Schwartzman (2002, p. 23), “a maioria dos alunos que entram nas instituições privadas são mais velhos, tiveram uma educação secundaria provavelmente pior, estudam predominantemente à noite, e não passam por um processo de seleção mais rigoroso. “

Neste novo cenário econômico-educacional, no qual predominam as IESP, os docentes e os mantenedores vivem situações de conflito, movidos por interesses nem sempre afins, envolvendo projetos que buscam uma educação de qualidade – ensino, pesquisa e extensão – em detrimento dos interesses dos “donos” das Instituições de Ensino. Estes empreendimentos em ensino superior são realizados, com fins lucrativos. O investimento é feito visando ter retorno em médio ou longo prazo. Contudo, é possível ganhar dinheiro com empreendimentos educacionais privados desde que se tenha como finalidade promover um ensino critico e comprometido com as questões sociais que atingem de modo especial, a população. Debald(Região e Desenvolvimento, Foz do Iguaçu, p. 74, 2009)

Para Debald (Região e Desenvolvimento, Foz do Iguaçu, p. 73-89, 2009) as IESP vendem um curso superior ao aluno sem se preocupar se ele realmente está preparado, e buscam através  de marketing comercial manter o aluno no curso , como redução das mensalidades, pagamento com descontos, flexibilidade nos horários entre outros. E ao se preocupar assim com o atendimento do cliente-aluno as IESP esquecem-se da profissionalização dos docentes pela falta cursos de pós-graduação em nível de Mestrado e Doutorado.