LUCIANE
BENEDITA DA SILVA
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO III
CONFECÇÃO
DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório
final de Estágio Supervisionando III, apresentado à disciplina de Estágio
Supervisionado III, do Curso de Pedagogia, ministrada pela Professora Thuinie
Vilela Daros sob a orientação da professora Laura Sella.
FOZ DO
IGUAÇU- PR
JUNHO, 2012
DEDICATÓRIA
Dedico
este trabalho a todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para
a minha formação moral, ética e profissional.
E
para todos aqueles que labutam para fazer mais digna a vida de milhares de
pessoas, buscando oferecer um ensino digno a eles.
AGRADECIMENTOS
A concretização deste
trabalho só foi possível a um conjunto de condições e meios postos à
disposição, bem como à dedicação, empenho e vontade de vários intervenientes, a
quem gostaria de expressar meus mais profundos e sinceros agradecimentos.
A Deus, a razão do meu
existir.
Porque nada se move sem a sua vontade,
Obrigado Senhor!
Ao meu esposo, Lindomar Felipe Marques
Sem o seu infindável amor e incondicional apoio,
Nunca teria chegado onde me encontro hoje.
Aos meus pais:
Pela orientação, dedicação e incentivo nessa fase do meu curso de graduação e durante toda a minha vida.
Porque nada se move sem a sua vontade,
Obrigado Senhor!
Ao meu esposo, Lindomar Felipe Marques
Sem o seu infindável amor e incondicional apoio,
Nunca teria chegado onde me encontro hoje.
Aos meus pais:
Pela orientação, dedicação e incentivo nessa fase do meu curso de graduação e durante toda a minha vida.
Professor bom
É aquele que transforma
Matéria
Em brinquedo e
Seduz o aluno a brincar
Rubens Alves
DADOS DE
IDENTIFICAÇÃO
CENTRO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO INFANTIL MARICOTA BASSO
ENDEREÇO: RUA AIRTON
RAMOS, 521 – JD. SÃO PAULO - FOZ DO IGUAÇU-PR.
TELEFONE: (045) 3901 3303
DIREÇÃO: ONILZA M. DE
AGUIRRE
ORIENTADORA PEDAGÓGICA: MARIA
RAILDA ALVES DOS SANTOS BERTUOL
PROFESSORA ORIENTADORA: LAURA
SELLA
PROFESSORA DA DISCIPLINA:
THUINE MEDEIROS VILELA DAROS
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO 8
2.
PROPOSTA DE ESTÁGIO 9
2.1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA 9
2.1.1. Características Gerais 9
2.1.2. Infraestrutura 10
2.1.3. Proposta pedagógica 11
2.1.4. Pressupostos Teóricos da Educação Infantil 13
2.1.5. Relação família e instituição 13
2.1.6. Conteúdos Estruturantes e Específicos 14
2.1.7. Hora Atividade 14
2.1.8. Gestão Democrática e os Instrumentos de Ação
Colegiada 14
2.1.9. Currículo 15
2.1.10. Critérios de Avaliação 15
2.1.11. Inclusão 16
2.1.12. Plano de formação continuada dos
Professores 17
2.1.13. Calendário Escolar 17
2.1.14. Formação Docente 18
2.1.15. Rotina do Pedagogo 18
2.1.16. Características do Grupo Privilegiado no
Estágio 19
2.2. TEMÁTICA 19
2.3. OBJETIVO 19
2.4. JUSTIFICATIVA 20
2.5. TEMPO DE DURAÇÃO 21
2.6. METODOLOGIA 21
2.6.1. Recepção e apresentação das acadêmicas 21
2.6.2. Introdução da Temática 22
2.6.3. Práticas desenvolvidas 22
2.6.3.1. A flor de garrafa PET 22
2.6.3.2. Pintinho feito com garfo e prato
descartável 23
2.6.3.3. Cachorro de caixa de leite 23
2.6.3.4. Gato de embalagem de amaciante 23
2.6.3.5. Porta trecos de garrafa PET 24
2.6.3.6. Fantoche de bonecos de rolo de papel
higiênico 24
2.7. RECURSOS 24
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS 25
4.
DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS 29
4.1. Termo de compromisso 29
4.2. Ficha de avaliação da prática pelo professor
Supervisor do Estágio 30
4.3. Ficha de avaliação da prática pelo Supervisor
da instituição/ Escola 31
4.4. Ficha de frequência do estágio 32
4.5. Declaração de conclusão de estágio 33
5.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
6. REFERÊNCIAS 35
ANEXOS 37
INTRODUÇÃO
No Estágio Supervisionado III foi possível observar
as atividades de coordenação pedagógica e orientação educacional e compreender
como se desenvolve a prática profissional, sua especificidade suas atividades
diárias, suas relações com os professores, alunos e comunidade.
A realização desse Estágio foi dividida em duas
etapas sendo que foram quinze horas para a observação da rotina do trabalho do
pedagogo, análise do Projeto Politico Pedagógico, caracterização da escola, e cinco
horas para aplicação do mini-curso.
O mini-curso foi desenvolvido com a finalidade de
reutilizar, materiais usados de maneira prática e criativa.
A temática apresentada foi Materiais Recicláveis,
com os professores do Centro de Educação Infantil, no período vespertino, das
turmas do berçário, maternal e pré.
No curso de Pedagogia o Estágio Supervisionado III
é a etapa essencial na formação de educadores, contribuindo para aprimorar
novos conhecimentos aos acadêmicos, permitindo contato com situações educacionais
com organização, funcionamento de sistemas de ensino. De acordo com Pimenta
(2004, p. 45):
No estágio dos cursos de formação de professores,
compete possibilitar que os futuros professores se apropriem da compreensão
dessa complexidade das práticas institucionais e das ações aí praticadas por
seus profissionais, como possibilidade de se prepararem para sua inserção
profissional. É, pois, uma atividade de conhecimento das práticas
institucionais e das ações nelas praticadas.
O Estágio Supervisionado III possibilita ao
acadêmico inserir-se na realidade escolar, colocando em prática conhecimentos
adquiridos na faculdade, conhecer o campo profissional, refletir sobre o
desempenho dos profissionais atuantes da Instituição de ensino.
2. PROPOSTA
DE ESTÁGIO
A presente proposta se refere ao Estágio
Supervisionado III que foi desenvolvido com os professores do Centro de
Educação Infantil no Período vespertino. Participaram dez professores, entre
eles educadores das turmas Berçário, Maternal e Pré. Na ocasião foi
desenvolvido um mini-curso com atividades pertinentes a partir da temática de
materiais recicláveis.
A abordagem deste assunto partiu da necessidade de
intervenção devido à necessidade. Muitos professores não saberem trabalhar com
reciclados dentro de sala de aula, auxiliando o aluno no seu processo de
ensino-aprendizagem e ao mesmo tempo ensinando-o a reutilizar produtos já
usados.
O objetivo de conscientizar sobre a importância de
se trabalhar com materiais recicláveis veio bem como atender as necessidades do
meio ambiente, reutilizando materiais já usados, de maneira prática e criativa.
A observação da Instituição de Educação Infantil
CMEI foi realizada nos dias três, quatro e cinco de abril de 2012.
2.1. CARACTERIZAÇÃO
DA ESCOLA E DA TURMA
2.1.1. Características
Gerais
O Centro de Educação Infantil está situado na Rua
Airton Ramos nº 521 no Bairro Jardim São Paulo inaugurada no dia 08 de junho de
1994 pelo então Senhor Prefeito Dobrandino Gustavo da Silva.
O nome Maricota Basso foi em homenagem a Senhora
Maria Alves dos Santos Basso natural de Porto Mendes, que hoje conhecemos como
Guaíra. Ela nasceu no dia 07 de fevereiro de 1938 e faleceu no dia 06 de agosto
de 1993, foi uma pioneira em Foz do Iguaçu, sempre lutou pelas pessoas
carentes, ajudando nas creches existentes nesta cidade.
O Centro de Educação Infantil Maricota Basso é de
médio porte e não atende a demanda da comunidade, devido a grande procura
possui uma longa lista de espera. No CMEI são atendidos 227 alunos nos períodos
matutino e vespertino. Neste CMEI trabalham 29 funcionários entre eles: sete
atendentes de creche, 11 educadoras, quatro estagiárias, um lactarista, dois
cozinheiras, quatro auxiliares de serviços gerais.
O horário de funcionamento da instituição é das
7:00 às 18:00 horas. As turmas do pré são atendidas durante meio período, pela
manhã no horário das 7:30 às 11:30 e à tarde das 13:30 às 17:30. As demais
crianças permanecem em tempo integral.
2.1.2. Infraestrutura
O local para atender os educandos é acolhedor,
organizado, estruturado, com espaço amplo para brincar, salas arejadas,
refeitório, banheiros limpos, com professores competentes, dedicados em sua
profissão, um lugar onde as crianças recebem cuidados, amor, carinho e atenção.
O CMEI possui um portão com campainha, quando os
pais chegam ao CMEI devem tocar a campainha no portão para chamar as
atendentes. O pátio da frente do CMEI é murado onde há um parquinho com gramado
e, sem cobertura. O parquinho tem um escorregador, um balanço, duas roda-roda e
uma gangorra.
A entrada do CMEI possui uma porta dupla com vidro,
essa porta é mantida fechada para a segurança dos alunos. Do lado de fora há
dois bancos, um em cada lado da porta. Após a porta encontra-se um saguão, onde
as professoras colocam para exposição os trabalhos feitos pelos alunos, e há um
mural para expor datas comemorativas. Também no saguão há dois bebedouros,
sendo um pequeno e outro grande com quatro torneiras, ao lado dos bebedouros
ficam os banheiros sendo o da direita das meninas e o da esquerda dos meninos.
Os banheiros são apropriados ao tamanho dos alunos. Cada banheiro tem três
sanitários com portas, três pias e dois chuveiros. No banheiro das meninas um
dos sanitários é maior e é usado pelas professoras.
À direita do saguão ficam a sala da secretária a
qual é usada também como diretoria, nesta sala há um armário com materiais
pedagógicos, uma televisão, duas cadeiras, um ventilador e uma máquina de Xerox
que é alugada, e também há um almoxarifado onde são armazenados os materiais
pedagógicos, materiais de limpeza, cobertas, roupas de cama e materiais de
higiene.
À direita do saguão encontramos também uma
lavanderia, uma cozinha com; uma câmara fria, um fogão industrial, um freezer
horizontal, duas pias, uma mesa, uma cadeira e uma despensa onde é armazenado o
alimento das crianças. Há um refeitório, com quatorze bancos grandes e sete
mesas, onde os alunos fazem as suas refeições.
No lado esquerdo do saguão há dez salas sendo que:
1ª sala- Pré I “A” pela manhã e pré I “C” pela
tarde.
2ª sala – Berçário II “A”. Sala ampla com televisão
e ar condicionado.
3ª sala- Pré I “B” pela manhã e pré I “D” pela
tarde.
4ª sala – maternal II “B”. Sala com ar
condicionado, televisão.
5ª sala – maternal II “A”. Sala com dois
ventiladores e um quadro negro.
6ª sala – sala dos professores usada para fazer os
planejamentos das atividades
7ª sala – maternal I “A”. Sala com piso de taco,
dois ventiladores e quadro negro.
8ª sala – maternal I “B”. Sala com um ventilador
9ª sala – berçário II “C”. Sala com prateleira onde
são colocados os materiais de higiene em potes com o nome de cada aluno.
10ª sala – berçário II “B”. Sala com prateleira
onde são colocados os materiais de higiene em cestinhas com o nome de cada aluno.
A verba para a administração do CMEI é repassada
pela prefeitura municipal de Foz do Iguaçu, os familiares colaboram com
materiais escolares e de higiene.
2.1.3. Proposta
pedagógica
O objetivo das instituições de Educação Infantil
existe a partir da consideração das especificidades de desenvolvimento da
criança de zero a seis anos de idade, sendo que cuidado e educação são
considerados indissociáveis nessa fase da vida, para tanto não pode acontecer
um distanciamento entre as conquistas legais e as práticas utilizadas nas
instituições.
Para facilitar o alcance desse objetivo se faz
necessário atuar de acordo com o processo nº 610/5 cap. 1º da Deliberação
02/2005 do Conselho Estadual de Educação.
Cuidar tem como significado na maioria das vezes,
realizamos as atividades voltadas para os cuidados primários: higiene, sono,
alimentação.
As atividades competentes tem a obrigação de prover
ambientes: acolhedores, seguros, alegres, instigadores, com profissionais
qualificados, organizados, para oferecer experiências desafiadoras e
aprendizagens adequadas às crianças, de acordo com a faixa etária.
Educar é um processo integrado ao cuidar, assim
precisamos favorecer a autonomia de nossas crianças, de forma mais lúdica, com
práticas de atividades e menos teórico.
O Centro de Educação Infantil Maricota Basso
desenvolve seu trabalho visando o desenvolvimento integral da criança,
aplicando projetos que busquem este desenvolvimento.
As abordagens pedagógicas utilizadas pela equipe de
ensino do Centro Educacional Infantil Maricota Basso, seguem a linha sócio-
interacionista; construtivista, histórico-crítica e psicomotora. Propõem novos
caminhos à educação, para a problemática do indivíduo único, diferenciado, que
vive e interage em um mundo dinâmico, valorizando o caráter psicológico,
considerando o ritmo de aprendizado de cada criança, respeitando o seu
desenvolvimento natural, possibilitando o caminho do respeito à diversidade e
não homogeneização.
Na linha sócio-interacionista entende-se o controle
consciente do comportamento, a ação intencional e a liberdade do indivíduo em
relação às características do momento e do espaço presentes. O conceito de
mediação está no cerne de todas as ações intencionais e voluntárias do ser
humano, isso significa que o contato do homem com os outros homens e com o meio
em que vivem é sempre mediado por alguma experiência e/ou conhecimento
anteriormente assimilado.
O construtivismo sintetiza as teorias que buscam
vislumbrar os processos de construção do conhecimento, assim como, discutir a
complexidade dos processos de aprendizagem. O conhecimento necessariamente vai
ser construído a partir das experiências e pelas características próprias do
sujeito, cada indivíduo passa por várias etapas, em que organiza o pensamento e
a afetividade.
A abordagem histórica crítica busca construir uma
teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa liberdade histórica e
social, a fim de tornar possível o papel mediador da educação no processo de
transformação social.
A psicomotricidade surge como um meio de combater a
inadaptação psicomotora, pois apresenta uma finalidade reorganizados processos
de aprendizagem de gestos motores, sensório-perceptivo-motor indispensável na
contribuição do processo de educação e reeducação psicomotoras, pois atua
diretamente na organização das sensações, das percepções e nas cognições,
visando a sua utilização em respostas adaptativas previamente planificadas e
programadas.
Através da interação dessas abordagens visamos à
participação do professor como agente da ação e, para tal, buscamos um
profissional competente e principalmente consciente de suas responsabilidades,
que procure constantemente seu aperfeiçoamento pessoal e técnico profissional,
com desenvolvimento e atributos necessários ao desempenho de suas tarefas.
As decisões no âmbito pedagógico são realizadas
através de reuniões de forma coletiva com participação da coordenação e
educadoras. Outras reuniões e assuntos relacionados à instituição realizam-se
com coordenadora, orientadora pedagógica com a secretaria da educação.
2.1.4. Pressupostos
Teóricos da Educação Infantil
A concepção de Educação Infantil está alicerçada
por uma concepção de homem e sociedade que carrega em si uma dimensão histórica
em tempo e espaço compete aos educadores, contribuem para que as crianças
adquiram conhecimento de acordo com a realidade na qual interagem.
Conforme esses pressupostos, os conhecimentos
produzidos pela humanidade, gesto, arte, fala jogo e movimento, constituem as
linguagens fundamentais a serem trabalhadas nas Instituições de Educação
Infantil.
2.1.5. Relação
família e instituição
A importância do diálogo, da parceria
e de um olhar acolhedor sobre as famílias, considerando suas características,
conhecimento, valores e cultura, resulta numa aproximação maior em relação às
crianças, na medida em que elas têm em sua família um ponto de referência
fundamental. Abrir as portas dos CMEIs, creches e pré-escolas para os pais
significa acolher diferenças, crenças e costumes distintos. A instituição
precisa aprender a compreender e valorizar as oportunidades educativas próprias
de cada cotidiano familiar e comunitário, dos quais a criança participa;
precisa conhecer as concepções e ideias das famílias sobre a infância e a
criança, pois essas ideias variam conforme a história de cada um.
Cabe à instituição, por meio do
reconhecimento da importância dessa relação para a conquista de uma educação
infantil de qualidade, reinventá-la, criar formas de envolvimento e
participação dos pais no seu cotidiano, indo além das reuniões e atívidades
festivas.
Os
profissionais da instituição, principalmente os professores, devem buscar o
estreitamento das relações, a construção de uma relação de respeito e confiança
mútua, a aprendizagem e o desenvolvimento pleno das crianças irão acontecer se
os pais estiverem em parceria com a instituição.
2.1.6. Conteúdos
Estruturantes e Específicos
As atividades dos níveis I e II priorizam
aprendizagens que propiciem o desenvolvimento progressivo da autonomia,
considerando a especificidade da faixa etária. Por exemplo, a construção e
aceitação das normas de convivência que viabilizam a organização do ambiente,
bem como a frequente busca da regulação do comportamento frente a diversas
situações cotidianas de grupo. Os mesmos conteúdos serão trabalhados dentro de
abordagens diferentes de acordo com o desenvolvimento da criança, pois é
possível trabalhar com todas as faixas etárias, aspectos de vários eixos,
modificando apenas a abordagem, a metodologia de trabalho e as atividades
específicas para aquele grupo.
As instituições de Educação Infantil devem
possibilitar o acesso aos conhecimentos, bem com, oportunizar sua ampliação,
numa visão de mundo, permeados por afetos e princípios éticos.
2.1.7. Hora
Atividade
A hora atividade foi conquista da educação. A LDB,
no Art. 67, inciso V, concebe o direito a: período reservado aos estudos,
planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.
No CMEI Maricota Basso, um dia por semana, os
professores terão quatro horas para estudar, planejar e preparar as atividades
que serão aplicadas ao longo da semana, neste dia uma estagiaria , auxiliará o
professor em sala de aula, que na semana seguinte terá sua oportunidade de
planejar.
2.1.8. Gestão
Democrática e os Instrumentos de Ação Colegiada
Os mecanismos propostos devem ser coerentes com a
lei n°. 9394/96 Art.64 que trata da formação necessária para o exercício das
funções de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação
educacional. As quais só podem ser exercidas por quem é formado em pedagogia ou
tenha pós-graduação na área, sendo que na formação em pedagogia, devem constar
os conteúdos da base nacional comum, currículo mínimo fixado pelo Conselho
Nacional de Educação, Da experiência para exercer tais funções cita (LDB) em
parágrafo único; "A experiência docente é pré-requisito para o exercício
profissional de quaisquer outras funções de magistério nos termos das normas de
cada sistema de ensino", (art.67, parágrafo único).
Em caso de ausência do coordenador, o coordenador
pedagógico irá se responsabilizar pelo CMEI sendo seus horários alternados com
o do coordenador.
Competirá ao coordenador participar da elaboração e
execução do PPP, em consonância com os docentes e a SMED.
2.1.9. Currículo
A necessidade de situar o tempo da infância, o qual
extrapola o período de 0 a 5 anos, deu inicio a necessidade da construção de
uma proposta curricular para a Educação Infantil.
Visando os direitos de ser e viver a infância é
preciso preservar estas conquistas tanto nas famílias, como nas instituições de
ensino e na comunidade.
Regimento Escolar Municipal 2005- capitulo III- da
Gestão Escolar, art. 8°: “A gestão escolar é o processo que rege o
funcionamento do Centro de Educação infantil, compreendendo a tomada de decisão
conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões
pedagógicas e administrativas, envolvendo toda a participação da comunidade
escolar. tem como órgão próximo da direção de um colegiado", sendo assim,
a elaboração coletiva da proposta pedagógica exerce papel fundamental na
construção da gestão, que oportuniza o compartilhamento de conhecimentos
através de reuniões pedagógicas e planejamento coletivo, que possibilite a
discussão dos diferentes pontos de vista sobre uma mesma proposta, devidamente
explicitados no Regimento Escolar.
2.1.10. Critérios
de Avaliação
Na resolução CEB n° 01/99 em seu artigo 3º, inciso
V, estabelece, que:
"As propostas pedagógicas para a Educação
Infantil devem organizar suas
estratégias de avaliação, através
do acompanhamento e dos registros das etapas alcançadas nos cuidados e
na educação para crianças de 0 a 6 anos, sem o objetivo de promoção, mesmo para
o acesso ao' ensino fundamental". No Centro de Educação Infantil Maricota
Basso a avaliação se dará através de observação diária, historiciando o
desenvolvimento integral da criança devidamente registrada em fichas
individuais (portfólio) onde o professor pode registrar todos os aspectos que
julgar significativos no seu desenvolvimento e aprendizagem, buscando ampliar
seu conhecimento sobre a singularidade no processo de desenvolvimento.
Deve se também levar em conta que não existe um
mesmo ponto de partida, cada criança traz uma experiência de sua realidade de
vida, e avaliá-los todos da mesma forma não respeitando essas diferenças podem
causar grandes injustiças. O professor deverá dar oportunidades para que as
crianças expressem suas ideias incentivando-os a expressarem suas ideias. De
acordo com LUCKESI (2005, p.32):
"Já a prática da avaliação nas pedagogias
preocupadas com a transformação deverá estar atenta aos modos de superação do
autoritarismo e ao estabelecimento de autonomia do educando, pois o novo modelo
social exige a participação democrática de todos".
2.1.11.
Inclusão
O atendimento aos pais que procuram a IEI é
realizado de forma homogénea, sempre os colocando a par de todas as atividades
que serão realizadas com as crianças, o mesmo ocorre com os pais de crianças
que possuem Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Conforme capitulo V -
artigo 58 - parágrafo 3º, diz que "A oferta de educação especial, dever
constitucional do estado, tem inicio na faixa etária de zero a seis anos,
durante a educação infantil.".
O Referencial Curricular de Educação Infantil 1998
constitui-se em um conjunto de referências e orientações didáticas, trazendo
como eixo do trabalho pedagógico: “o brincar como forma particular, de
expressão”.
Incluir alunos com deficiências ou necessidades
educativas especiais no sistema de educação infantil não requer um currículo
especial, mas, ajustes e algumas modificações curriculares que propiciem o
avanço no processo de aprendizagem desses alunos. Assim, discutiremos neste
artigo as possibilidades e necessidades das crianças com necessidades
educativas especiais, o eixo curricular, a prática pedagógica, as organizações
e adaptações didáticas para a construção do projeto pedagógico, tendo em vista
a efetivação da inclusão na educação infantil.
2.1.12. Plano
de formação continuada dos Professores
A coordenadora procura motivar o corpo docente para
que estes busquem alternativas metodológicas diversificadas para desenvolverem
um trabalho de qualidade em saia de aula.
Os grupos de educadores têm a oportunidade de fazer
trocas de experiências dos trabalhos desenvolvidos, sanar duvidas através das
reuniões pedagógicas e cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela secretaria de
educação e particulares.
Além desses critérios é essencial a convivência do
grupo em harmonia para que haja o crescimento pessoal e coletivo, no qual todos
estão inteirados no processo evolutivo da educação. Sendo assim procurando estabelecer um
consenso entre o cuidar, educar, orientar e o aprender.
2.1.13. Calendário
Escolar
O calendário escolar será elaborado pela secretaria
municipal de Educação em consonância com as determinações da Lei 9394/96, e
enviado ao órgão competente para análise e homologação.
Para tanto se faz necessário, a observação dos
relevantes itens a seguir:
Período da matricula.
Período para planejamento anual de cada turma.
Dispensa das crianças para reuniões pedagógicas de
profissionais da Educação Infantil.
Dispor de horário semanal para elaboração de
planejamento de aula.
Eventos culturais, exaltando as datas
comemorativas.
Reuniões com pais e funcionários
Período para cursos de aperfeiçoamento e formação
continuada
Feriados e recessos escolares
Períodos de férias integrais, para professoras e
alunos.
Avaliação de trabalho pedagógico
Avaliação da instituição.
2.1.14. Formação
Docente
Professores atuantes na educação infantil, todos
graduados, desses professores a grande maioria tem pós-graduação, totalizando
80%.
A escolha e distribuição de turma são feitas, da
seguinte maneira:
Graduação na área da educação para quem está
cursando, pós na área da educação, tempo na instituição (CMEI), tempo de
serviço (prefeitura municipal).
Os professores são motivados participando de
seminários, palestras, oficinas, buscando os profissionais da instituição para
a realização de cursos na área da educação.
2.1.15. Rotina
do Pedagogo
Durante a conversa com a professora ou coordenadora
do CMEI ela nos falou sobre o trabalho que ela desenvolve no centro de Educação
Infantil planejamento, providencia os trabalhos solicitados por professores,
orienta os mesmos, resolve os problemas da parte burocrática, sua rotina é
modificada, não faz o mesmo todos os dias, cada dia aparece fatos,
acontecimentos diferentes mudando a rotina.
Em seu cotidiano escolar como uma profissional da
Educação Infantil procura realizar seu trabalho com a maior calma possível ,
quando preciso interfere na atuação docente, na aplicação das aulas dando
apoio, dialogo , procura solucionar dúvidas dos professores.
A coordenação do trabalho pedagógico é realizada
com orientações para os professores, alguns educadores não estão aptos a
aceitar as mudanças no âmbito escolar, dificultando o trabalho pedagógico da
coordenadora.
As ações voltadas para os alunos é o trabalho
psicológico e pedagógico com a criança, no sentido de mostrar o lado bom da
instituição para o aluno, a importância de frequentar o CMEI. O pedagogo
realiza as mesmas atividades que os professores, quando falta um professor é
ele que vai para a sala de aula.
2.1.16. Características
do Grupo Privilegiado no Estágio
Os dez profissionais que irão participar do
minicurso realizado pela disciplina de Estágio Supervisionado III são atuantes
na Educação Infantil do período vespertino, da turma do berçário, maternal e do
pré.
Esses educadores participam da formação docente uma
vez no mês, reunião pedagógica a qual acontece uma vez no bimestre, seminários,
palestras, como também conhecimento entre os mesmos, ideias, sugestões e
compartilham as mesmas etapas em conjunto com turmas da mesma faixa etária,
realizam projetos com o mesmo tema, confeccionados de maneiras diferentes e
materiais pedagógicos utilizados em conjunto. Lembrancinha sobre datas
comemorativas.
Os recursos disponibilizados são televisão,
aparelho de DVD, aparelho de som, materiais pedagógicos, livros didáticos,
literatura. A prefeitura municipal forneceu para as instituições de educação
infantil coleção de livro para realizar atividade em sala de aula e também, o
livro tarefa de casa para auxiliar o trabalho do professor e obter melhorias no
aprendizado dos educandos, o nome dessa coleção é Buriti Mirim 2 Educação
Infantil.
A convivência entre o grupo de professoras é
amigável, com respeito, dialogo, cooperação e trocas de experiências.
2.2.
TEMÁTICA
Confecção de Materiais Recicláveis na Educação
Infantil
2.3.
OBJETIVO
Conscientizar os professores a trabalharem com
materiais recicláveis dentro de sala de aula, incentivando os a fabricarem
materiais artesanais como atividade geradora do desenvolvimento intelectual,
despertando no aluno a descoberta, a exploração e manipulação de materiais
alternativos.
2.4.
JUSTIFICATIVA
É de extrema importância trabalhar com materiais
recicláveis na Educação Infantil, conscientizando os alunos a diminuírem ao
mesmo tempo a poluição do meio ambiente. Neste intuito, é bom que o professor
trabalhe com esse tipo de material, pois auxilia o aluno no seu desenvolvimento
intelectual, psicomotor e possibilita o mesmo a explorar o meio em que vive e
consequentemente o mundo.
A ideia de ensinar os professores de Educação
Infantil a trabalharem com materiais recicláveis na confecção de brinquedos
promovem uma conscientização, e ao mesmo tempo facilita o trabalho pedagógico
do professor. As experiências lúdicas e práticas se bem utilizadas podem se
transformar em estratégias significativas que facilitam o trabalho do professor
em sala de aula, pois contribuem na construção do conhecimento.
Ao trabalhar com sucata o professor desenvolve no
aluno a criatividade e a busca pelo novo, despertando no mesmo a emoção e o imaginário
para fazer dessa construção o verdadeiro sentido de existir. De acordo com
Rubens Alves: “Professor bom é aquele que transforma matéria em brinquedo e
seduz o aluno a brincar”.
A arte de construir brinquedos usando sucatas
poderá vir a ser a atividade lúdica que mais resultados poderão fornecer a
formação de indivíduos únicos e autênticos. Além disso, com sucatas podemos
confeccionar jogos, brincadeiras atraentes e educativas com baixo custo. E é um
dos recursos mais utilizados na prática da Educação Infantil.
O brinquedo confeccionado pela criança com sucata
além de ajudar a preservar o meio ambiente, possibilita a capacidade que a
criança poderá desenvolver no futuro.
Os professores ao trabalharem com a reciclagem
podem despertar maior interesse e estimulo nos alunos em relação ao
aprendizado, fazendo com que haja cooperação, participação e tornando as aulas
mais agradáveis. Pois com o material em mãos o aluno vê o resultado na prática,
sendo para alguns esta a melhor maneira de aprender.
2.5. TEMPO
DE DURAÇÃO
O tempo disponibilizado pela orientadora pedagógica
para a apresentação da prática do Estágio Supervisionado III será de uma hora,
no período vespertino, das 14:20 às 15:20. A prática de Estágio Supervisionado
III foi realizada no dia 21 de maio de 2012. Participaram da oficina seis
professoras das vinte que trabalham no CMEI. Estas professoras participaram,
pois estavam em hora atividade, enquanto que as outras continuaram em sala de
aula porque precisavam manter sua atenção nas crianças.
2.6.
METODOLOGIA
O trabalho apresentado será um minicurso terá como
temática o uso de materiais recicláveis na educação infantil. Será iniciado com
uma breve apresentação sobre a temática, falando sobre a importância da
reciclagem para produção de materiais pedagógicos em sala de aula e em seguida
serão apresentadas mostras de alguns materiais que serão confeccionados durante
o minicurso.
2.6.1. Recepção
e apresentação das acadêmicas
As
acadêmicas do 7º período da Faculdade União das Américas apresentarão um
minicurso para os professores da Educação Infantil, voltados para os materiais
reciclados, sob a orientação da Professora Laura Sella.
O motivo no
qual levou as acadêmicas a realizarem esse curso foi com intuito de auxiliar os
professores ao trabalhar com materiais recicláveis com os alunos dento de sala
de aula, e ao mesmo tempo desenvolver os mesmos aspectos cognitivos em relação
à preservação do meio ambiente, além da criatividade.
O Estagio Supervisionado III é de suma importância
para a formação acadêmica e profissional, pois é através dele, que o futuro
pedagogo constrói a importância da relação teoria e prática.
2.6.2. Introdução
da Temática
Pretende-se abordar o tema indagando os professores
sobre “quais os tipos de materiais que eles sabem confeccionar utilizando
reciclados, a fim de desenvolver no aluno aspectos cognitivos e intelectuais”.
Após a verificação das hipóteses, demonstrar os
diversos materiais que podem ser feitos através dos reciclados. Enfatizando ao
mesmo que através deles os alunos terão consciência da reutilização de produtos
já utilizados, auxiliando assim, a preservação do meio ambiente.
2.6.3. Práticas
desenvolvidas
A partir da demonstração de como o professor pode
aplicar o uso de materiais recicláveis em suas aulas, pretende-se então mostrar
como pode ser o ensino através de algumas atividades selecionadas que podem ser
trabalhadas em sala de aula.
Em sequência segue os objetivos e as metodologias
das atividades que serão aplicadas no dia da prática do Estágio.
2.6.3.1. A
flor de garrafa PET
Objetivo: Confeccionar a flor de garrafa PET para
dar como lembrança da data comemorativa “Dia das Mães”. Também pode ser usada
para a decoração da sala de aula.
Metodologia: Fazer um risco acima da marca da garrafa
primeiro corta a marca o gargalo depois recorta o risco que foi feito com
caneta permanente. Após corta-se uma marca sim e pula um risco na parte de
cima, virar as pétalas para cima, e arredondar com a tesoura deixar a tampinha
da garrafa.
Pintar as pétalas do verso da garrafa onde tem a
tampinha colocar um pedaço de EVA colado em um palito de churrasco para fazer o
miolo usar uma bolinha de isopor pintado colar com cola quente, fazer detalhes
com tinta relevo, bolinhas.
2.6.3.2. Pintinho
feito com garfo e prato descartável
Objetivo: Cantar com as crianças a música “Pintinho
Amarelinho”.
Metodologia: Cortar um prato ao meio e fazer um
furo em uma das pontas de cada metade. No prato inteiro fazer dois furos
próximos um do outro mais ou menos no meio do prato. Prender as duas metades ao
prato inteiro usando uma peça chamada bailarina para fixar, uma em cada buraco.
Deve ser feita de modo que as duas metades para simularem asas devem ficar
frouxas para se moverem para cima e para baixo. Os olhos são feitos com
forminhas de brigadeiro, com um pontinho feito com canetinha. Os olhos deverão
ser colados acima das asas quase na borda do pratinho. O bico será feito de
papel cartão na forma de um triangulo e deverá ser afixado ao prato um pouco
abaixo dos olhos. As pernas são feitas com dois garfos descartáveis, fixar os
garfos na parte de trás um ao lado do outro e com fita adesiva. Os dentes dos
garfos fixarão para baixo para simular os pés do pintinho.
2.6.3.3. Cachorro
de caixa de leite
Objetivo: Contar uma história, falar para as
crianças dar um nome ao personagem. A professora começa a história e as
crianças participam ajudando a desenvolver essa história.
Metodologia: Forrar a caixa de leite com um papel
contact, cortar a embalagem ao meio, mas deixar um dos lados sem cortar para
poder dobrar. As duas metades deverão ter o mesmo tamanho para ser usadas como
a boca do cachorro. Fazer um corte na lateral para formar as orelhas. Colocar
os detalhes do focinho, olhos, dentes, língua, tudo de papel contact de cores
diversas. Os dentes são feitos com cartolina. Os moldes serão desenhados no
papel contact, recortados e colados nos lugares adequados.
2.6.3.4. Gato
de embalagem de amaciante
Objetivo: Trabalhar animais domésticos e cantar a
música não atire o pau no gato para mostrar as crianças que não podemos
maltratar os animais.
Metodologia: Uma embalagem de amaciante de dois
litros, fazer um molde de EVA do rosto do gato, suas orelhas, focinho, olhos,
fazer detalhes nas orelhinhas em forma de triangulo, nariz, língua colar por
baixo do focinho, os bigodes são três tiras de EVA de cada lado recortados bem
finos. Os detalhes do focinho podem ser feitos com canetinha preta, colar o
rosto do gato na embalagem em cima deixar um pouco virado para o lado. Para ficar
mais bonito colocar um pedaço de feltro como se um cachecol, cortar as pontas
do feltro em baixo.
2.6.3.5. Porta
trecos de garrafa PET
Objetivo: Fazer o porta-trecos para entregar as
crianças na sexta-feira, colocar dentro bala, pirulito e uma mensagem desejando
um bom fim de semana, a criança poderá utilizar a embalagem para guardar algo
pessoal.
Metodologia: Fazer um corte na parte debaixo da
garrafa, cortar na medida de dois dedos a parte de cima e embaixo encaixar uma
parte na outra fazer dois furos na lateral para passar um elástico por dentro
prendendo a parte debaixo da garrafa, recortar tiras de EVA e colar em cima
como se fosse o cabelo, fazer duas mãos de EVA colar na lateral do elástico.
Para o acabamento recortar os moldes desenhados no papel contact com boca,
olhos, nariz, dentes e cola na parte da frente da garrafa PET.
2.6.3.6. Fantoche
de bonecos de rolo de papel higiênico
Objetivo: Usar como fantoche, contar uma historia,
pode pintar um fantoche claro e outro escuro para trabalhar o dia da
consciência negra e o preconceito.
Metodologia: Desenhar uma careta no rolo de papel
com canetinha, recortar os olhos e a boca pintar em tom de pele, depois
recortar o verso como se fosse um retângulo, colocar detalhes nariz cabelos
pode ser feito com canetinha, colocar os dois dedos nos olhos e o dedo polegar
como se fosse a língua. Pintar os dedos de branco e o indicador de vermelho.
2.7. RECURSOS
Garrafa PET, tesoura, pincel, caneta permanente,
tinta de relevo, palito de churrasco, EVA, cola quente, bolinha de isopor,
prato plástico descartável, garfo plástico descartável, tinta, tampinha de
garrafa PET, bailarina, forma de brigadeiro, canetinhha, cola em bastão, papel
cartão, fita adesiva, caixa de leite, papel contact, cartolina, embalagem de amaciante
de dois litros, cola de EVA, feltro amarelo, rolo de papel higiênico, tinta
guache.
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O Estágio Supervisionado III obrigatório no curso
de Pedagogia da Faculdade União das Américas desenvolve aprendizagens
profissionais, científica, social e cultural no âmbito dos espaços de docência
e gestão.
Dessa forma o Estágio Supervisionado III tem como
objetivo proporcionar conhecimentos com embasamentos teóricos e práticos nos
Centros Municipais de Educação Infantil, através de observação, e conhecimentos
do funcionamento da Escola na parte administrativa e pedagógica.
Para Pimenta e Lima (2004): O Estágio é o eixo
central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece
os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos
saberes do dia-a-dia.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil trata-se em um documento elaborado pelo MEC em 1998. Dá ênfase na
criança, em educar, em cuidar, em brincar. Fala da importância do projeto
educativo, das condições dentro e fora dos centros de Educação Infantil. Fala
da importância da criança em seus aspectos; físicos, cognitivos, afetivos,
psíquicos, social e morais. Respeita as diferenças culturais, sociais, respeita
as capacidades intelectuais, artísticas, criativas e expressivas. Segundo
Rosemberg (1997, p. 23):
Para implantar este modelo de educação infantil que
educa e cuida devemos, pois, afastarmos duas concepções inadequadas: a
concepção de que educar é apenas instruir e alimentar a cabeça através de
lições ou ensinamentos; e de que cuidar é um comportamento que as mulheres
desenvolvem naturalmente em suas casas. O que estou querendo afirmar é que
educar e cuidar crianças pequenas em instituições coletivas é uma habilidade
profissional que necessita ser aprendida e de condições de trabalho adequadas
para se expressar.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), Lei nº 9.394, promulgada em dezembro de 1996, ‘estabelece o vinculo
entre o atendimento às crianças de zero a seis anos e a educação’, ou seja,
tanto as creches para as crianças de zero a três anos como as pré-escolas, para
as de quatro a seis anos, são consideradas como instituições de educação
infantil. Segundo a LDB A educação infantil é considerada a primeira etapa da
educação básica. Na instituição de educação infantil o cuidado com a criança
é considerado como parte integrante da educação.
O objetivo das instituições de Educação Infantil
existe a partir da consideração das especificidades de desenvolvimento da
criança de zero a seis anos de idade, sendo que cuidado e educação são
considerados indissociáveis nessa fase da vida, para tanto não pode acontecer
um distanciamento entre as conquistas legais e as práticas utilizadas nas
instituições. Para facilitar o alcance desse objetivo se faz necessário atuar
de acordo com o processo nº 610/5 cap. 1º da Deliberação 02/2005 do Conselho
Estadual de Educação.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil (1998, p. 27), a instituição deve criar um ambiente de
acolhimento que dê segurança e confiança às crianças, garantindo oportunidades
para que sejam capazes de:
Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem
para a satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos,
sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia; familiarizar-se
com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua
unidade e as sensações que ele produz; interessar-se progressivamente pelo
cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e
higiene; ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança,
identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de
acordo com elas; identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando
seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo
reciprocidade; valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo
atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências;
Um Projeto Político Pedagógico é um documento que
propõem uma direção política e pedagógica para o trabalho escolar, formula
metas, prevê as ações, institui os procedimentos e instrumentos de ação de cada
instituição de ensino.
Em 2006, o MEC lançou os Parâmetros Nacionais de
Qualidade para a Educação Infantil, contendo referências de qualidade a serem
utilizados por instituições destinadas à Educação Infantil, que provoquem a
igualdade de oportunidades educacionais e que levem em conta as diferenças, a
diversidade e as desigualdades presentes em todo o território nacional.
A proposta pedagógica deve garantir o cumprimento
das finalidades e objetivos expressos no Regimento Escolar da Instituição.
As propostas pedagógicas são desenvolvidas com
autonomia pelas instituições de Ensino Infantil, assim como a escolha das
concepções, metodologias e das estratégias pedagógicas, a partir das
orientações legais contidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
Infantil;
A elaboração, a implementação, o acompanhamento e a
avaliação das propostas pedagógicas seguem os princípios de participação,
compromisso, contextualização, historicidade, unidade (na diversidade),
intencionalidade, coerência, provisoriedade (dinamismo) e organização;
No Centro de Educação Infantil o pedagogo tem a
função de desenvolver o planejamento, providenciar os trabalhos solicitados por
professores, orientar os mesmos, resolver os problemas burocráticos.
O pedagogo realiza as mesmas atividades que os
professores, quando falta um professor é ele que vai para a sala de aula. Sua
rotina é modificada, pois a cada dia aparecem fatos, acontecimentos diferentes.
Em seu cotidiano escolar como uma profissional da Educação Infantil procura
realizar seu trabalho com a maior calma possível , quando preciso interfere na
atuação docente, na aplicação das aulas dando apoio, diálogo, procura
solucionar dúvidas dos professores. De acordo com Libâneo (1996, p. 127):
A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na
ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos,
métodos, técnicas, formas de organização da classe), na análise e compreensão
das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na
vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de
aula.
Durante a observação no Centro de Educação Infantil,
foi analisado o Projeto Politico Pedagógico, proposta pedagógica e o trabalho
da orientadora pedagógica, no qual ela organiza as atividades do CMEI, Centro
Municipal de Educação Infantil, auxilia e orienta os professores nos
planejamentos escolares, projetos pedagógicos, resolve problemas da parte
burocrática. Segundo Libâneo (2004, p. 129-130):
O coordenador pedagógico ou professor-coordenador
supervisiona, acompanha, assessora, apoia, avalia as atividades
pedagógico-curriculares. Sua atribuição prioritária é prestar assistência
pedagógico-didática aos professores em suas respectivas disciplinas, no que diz
respeito ao trabalho interativo com os alunos.
O presente projeto de Estágio Supervisionado III
possibilitou aos acadêmicos conhecer a rotina do orientador pedagógico (coordenador),
suas funções exercidas na Instituição de Educação Infantil, analisar o
relacionamento da coordenação com professores e demais funcionários do CMEI.
Foi apresentado um mini-curso sobre a reutilização
de materiais recicláveis para produção de utensílios de uso pedagógico ou
lúdicos. Com sucatas podemos confeccionar jogos, brincadeiras atraentes e
educativas de baixo custo. Para Santos (1995, p. 25): O brinquedo confeccionado
pela criança com sucata além de preservar o meio ambiente, possibilita a
criação de recursos que possam proporcionar maior número de descobertas e de
experiências às crianças. Ainda para Santos (1995, p. 25):
A criação de brinquedos com sucata é também uma
proposta de mudança e um desfio à nossa capacidade, e um convite para uma
pequena aventura. O processo criativo nos introduz ao prazer de transformar, de
tornar útil e belo algo que até então era considerado inútil e feio. Esta magia
pedagógica pode ajudar o professor a construir os recursos que enriquecerão e
facilitarão o seu trabalho, mas o mais importante é que ele também será
transformado pelo prazer de criar.
Na
realização do mini-curso ministrado pelas acadêmicas, a orientadora e
coordenadora não estavam presentes, devido a problemas de saúde, uma professora
com maior tempo de docência ficou responsável para observar e avaliar a apresentação.
Durante a aplicação das atividades propostas no projeto,
as professoras demonstraram atenção e interesse na temática.
O grupo composto por seis professoras do CMEI
interagiram, no desenvolvimento no decorrer das atividades, relatando os
próprios trabalhos realizados com as crianças, contribuíram com sugestões para
confecção de brinquedos com materiais recicláveis.
No Estágio Supervisionado III constatou-se que a
teoria em determinadas situações não coincidem com a prática, muitas vezes com
a ausência do professor que assume a sala de aula, e a orientadora pedagógica
assumindo uma função que não é atribuída a ela.
A rotina da orientadora não é a mesma todos os
dias, aparecem fatos, acontecimentos diferentes para resolver, sua relação com
os professores é harmoniosa, com diálogo, procurando solucionar dúvidas dos
professores e orientando-os.
Na sala que ocorreu o mini-curso constatou-se o
despreparo por parte dos responsáveis pelo CMEI, pois a mesma não estava
organizada e a sala era pequena, teria condições de ser apresentado em outro
lugar, mas foi o único espaço cedido para realizar o trabalho.
Para realizar qualquer apresentação em Instituição
deve-se ter o cuidado de conferir o local com antecedência, assim poderá evitar
possíveis aborrecimentos na hora da apresentação e conseguirá organizar,
preparar o local de maneira adequada.
4-
DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS:
4.1Termo de compromisso
4.2 Ficha de avaliação da prática pelo professor
Supervisor do Estágio
4.3 Ficha de avaliação da prática pelo Supervisor
da instituição/ Escola
4.4 Ficha de frequência do estágio
4.5 Declaração de conclusão de estágio
5-
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com o Estágio Supervisionado III foi possível estar
diante de outras professoras, e apresentar uma palestra de conscientização
sobre o uso de materiais recicláveis na sua prática pedagógica.
Esta palestra foi apresentada na forma de um
mini-curso, onde tive a oportunidade de aprimorar meus conhecimentos, pois com
os Estágios Supervisionados feitos anteriormente eu havia trabalhado somente
com alunos, e no Estágio Supervisionado III, foi possível aplicar atividades
diretamente à professores.
Durante a elaboração do Estágio, compreendi como
funciona um Centro Municipal de Educação Infantil no âmbito organizacional, sua
infraestrutura e a gestão usada na instituição de ensino.
Na elaboração da fundamentação teórica, foram pesquisados
os pressupostos teóricos das leis e diretrizes que regem o funcionamento de uma
instituição de educação infantil.
Na produção das atividades, eu como acadêmica, pude
adquirir os conhecimentos, sobre a temática desse trabalho, o qual foi o uso de
materiais recicláveis na educação infantil, para então, transmitir esses
conhecimentos a outros professores, que futuramente, poderão aplica-los em suas
práticas pedagógicas.
Através deste trabalho eu espero ter conscientizado
o grupo de professoras, de modo a que busquem a sustentabilidade ao mesmo tempo
em que pratiquem a preservação do meio ambiente, mostrando-se a possibilidade
de se transformar o que não queremos mais em algo que seja útil novamente.
REFERÊNCIAS
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4. ed.
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FAFICA, 2001.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação? São
Paulo: Cortez, 1996. p. 127.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17.
ed. Sao Paulo: Cortez, 2005.
NASCIMENTO, R. R. GERIN, J. A linguagem da vida. Curitiba: Educarte, 1997.
PARANÁ, Currículo Básico Municipal para Educação Infantil e Ensino Fundamental.
AMOP, 2007.
PIMENTA, S. G; LIMA, M. S. L. Estágio
e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
Projeto Político Pedagógico. Centro Municipal de
Educação Infantil de Três Lagoas. Foz do Iguaçu-PR: 2010.
RADESPIEL, M. da C. B. Arte na Pré-Escola e No Ensino Fundamental. IEMAR, 2002.
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infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
ROSEMBERG, F. Educação Infantil educar e cuidar e a atuação
profissional. Infância na Ciranda da Educação. Belo Horizonte: 1997. n. 3, p.
21-26.
SANTOS, S. M. P. dos. Brinquedoteca:
sucata que vira brinquedo. Porto Alegre: Artmed, 1995.
SAVIANI, D. História das
ideias pedagógicas no Brasil. São Paulo: Autores Associados, 2007.
SERBINO, R. V. Formação de Profesores. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
VANTI, E. dos S. Projetos
Interdisciplinares. Curitiba: IESDE Brasil, 2007.
VASCONCELLOS, C. dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendízagem e projeto
poiítico-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2005.
VEIGA, L. P. A. A prática
pedagógica do professor de didãtica. Campinas: Papirus, 2000.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
1987.
XEREZ, L; ALVES, M; CRUZ, I. A; Dança no primeiro ciclo do ensino básico. Boletim da Sociedade
Portuguesa de Educação Física. 1992.
.
ANEXOS
Anexo 1: Imagem referente ao grupo de professores
Anexo 2: Pintinho de Prato descartável e garfinho de plástico
Anexo 3: Pintinho de Prato descartável e garfinho de plástico
Anexo 4: Professora orientadora do Estágio – Laura Sella
Anexo 5: Porta treco de garrafa PET
Anexo 6: Porta treco de garrafa PET
Anexo 7: Acadêmicas explicando a atividade
Anexo 8: Flores de PET e os cartazes
Anexo 9: Gato de garrafa de amaciante
Anexo 10: Cachorro de caixa de leite
Anexo 11: Fantoches de rolo de papel higiênico (passo a passo)
Anexo 12: Fantoches de rolo de papel higiênico
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