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terça-feira, 15 de novembro de 2011

O USO DE JOGOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DA LATERALIDADE E ESTÍMULO DE SENTIDOS.

FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS – UNIAMÉRICA
CURSO DE PEDAGOGIA




O USO DE JOGOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DA LATERALIDADE E ESTÍMULO DE SENTIDOS.




JUCEMARA DE LIMA DOS SANTOS
LUCIANE B. DA SILVA
ROSANGELA DENISE DRABIK








FOZ DO IGUAÇU – PR
SETEMBRO,2011


Introdução:
No ambiente e no convívio escolar infantil, os educadores têm dificuldades para trabalhar noções de sentidos audições e tatos e direção direita, esquerda. Diante desta dificuldade foi proposto um modelo de jogo para trabalhar o conteúdo lateralidade, precisaria ser algo para chamar a atenção das crianças e despertar o interesse em aprender, um jogo com propósito de competição e incentivo para motivação.
Objetivo geral:
Desenvolver o conteúdo noções de noções de sentidos e direção de sentido e direção através de jogos e brincadeiras infantis.
Objetivos específicos:
Promover habilidades diversas como interação entre alunos e professores .
Desenvolver conceitos de lateralidade e direção.
Fundamentação teórica:
O inicio do processo educativo esta no papel de como o conhecimento está relacionado com o cotidiano das crianças, da relação entre as necessidades das crianças e seus meio. O brincar da criança apóia o valorizar seu desenvolvimento, no sentido de que a brincadeira surge com a linguagem natural da criança e a aprendizagem ocorre pela descoberta.
Segundo a Psicologia Genética de Piaget (Piaget, 1971) a criança passa por estágios de amadurecimento mental, começando pela fase intuitiva, e devem predominar atividades sobre materiais concretos, de conclusões lógicas, em nível abstrato das experiências realizadas,com o decorrer da idade, começa a haver a capacidade de manipular variáveis,e os objetos de exploração do ambiente começam a ser específicos.
Vygotsky (Camargo, 1998) fez grandes contribuições sobre aquisições de conceitos espontâneos e científicos. Em relação ao lúdico a criança aprende a agir, sua curiosidade é estimulada, adquire iniciativa e autoconfiança que proporcionam o desenvolvimento da linguagem e valoriza atividade de concentração.
O manuseio de matéria concreto é bastante satisfatório para toda criança, mesmo fora da sala de aula. O ensino não deve estrito ao espaço físico a sala de aula, mas deve ser inserido dentro de um ambiente de aprendizado no aprender do aluno.
A importância de jogos e brincadeiras:
A importância do brincar está expressa por lei incluída no referencia Curricular da Educação Infantil (MEC/SEF/DPE, 1988) publicação nacional do MEC.
O brincar é uma atividade espontânea e diferente do jogo, pois este possui regras e limites, por isso a proposta de utilização destes recursos, deve estar de acordo com a faixa etária.
Existe uma variedade de brinquedos e materiais pedagógicos nas escolas, mas em recente pesquisa (Kishimoto, 2001). Verificou – se que os mais significativos são os chamados jogos educativos, materiais gráficos, de comunicação nas salas e os de educação física para o espaço externo.
Os jogos e brincadeiras que abordam locomoção e equilíbrio estão na educação física 55% os sensórios relacionados á musica 66% mesmo com o percentual significante, não são descritas atividades lúdica em sala de aula envolvendo conceitos de lateralidade e uso dos sentidos.
Muitos professores não tem visão de que, com o lúdico, a criança aparece tão bem ou até melhor do que qualquer atividade tradicional limitada a livros e cadernos. A brincadeira não representa um momento de lazer, e sim uma alternativa de aprender.
Muitas vezes as crianças não tem contato com brinquedos, matérias pedagógicos, pois os mesmos estão dentro de armários fechados, estantes altas ou locais inocesíveis.
Na educação infantil, percepções visuais, táteis, auditivas, gustativas devem ser abordadas e desenvolvidas pelo professor, mas séries iniciais, em conjuntos com habilidades que devem envolver o domínio do esquema corporal, da coordenação motora, da relação espaço – tempo e lateralidade.
Foi desenvolvido o jogo de montagem mental a pedido dos professores responsáveis por estas séries, com dificuldade de evoluir no ensino do conteúdo por causa da deficiência cognitiva encontrada nos alunos. Este jogo sensório motor é indicativo de 0 – 2 anos, mas em razão da realidade da educação pública brasileira, aplicou – se em uma faixa etária maior 7 anos.
Elaboração da Atividade:
O jogo criado prende a atenção das crianças e, ao mesmo tempo desperta sua necessidade de aprender o que é subir, descer - direita e esquerda, o jogo é em forma de competição, os colocar o alunos usam o sentido tato obedecendo às coordenadas do colega, a criança deve seguir até rosto e colocar a peça no local adequado, completando o quadro. Para elaborar o jogo foram utilizados os seguintes materiais: cola branca, tesoura, material aderente (velcro) elástico e lápis de cor, tinta.
Para desenvolvimento da percepção gustativa e olfativa, de olhos vendados.
O jogo montado é um quando com figura de uma boneca, a criança ao tocar irá perceber o que está faltando . Para desenvolvimento da percepção gustativa e olfativa, de olhos vendados as crianças podem provar e sentir o que é; também podem ser colocados vários objetos em uma caixa fechada, balançar, balançar para a criança imaginar o que tem dentro. As atividades em conjuntos podem ser realizadas em forma de competição atribuindo pontos á equipe foi  que montar o rosto de forma correta, descobrir qual  o alimento foi provado, qual o objeto esta dentro da caixa em menor tempo.
Conclusão:
Através do jogo foi possível desenvolver as seguintes percepções:
Tato: Quando a criança, com os olhos vendados, recebeu uma peça do rosto, ela descobriu de qual parte se trata pelo tato. Além disso, o tato serviu para que a criança coloque a peça no lugar correto.
Audição: A criança ficou atenta às coordenadas do parceiro.
Direção: Tanto a criança que comandou quanto a que foi orientada teve noções adequadas de direção para que o objetivo de chegar até o rosto fosse alcançado.
  Lateralidade: As crianças distinguiram quais peças eram a orelha e olho esquerdo e direito para que o rosto fosse montado com perfeição.
Visual: A criança que comandou visualizou a peça no rosto de forma que completasse o desenho com as partes ausentes. Peças coloridas ajudaram a atrair a atenção da criança e puderam ajudar a desenvolver o conceito de cores.
Coordenação Motora: Coordenar os movimentos para obedecer às orientações foi essencial para o desenvolvimento do jogo.
Com esta proposta de jogo cooperativo verificou – se desenvovimeto de habilidades do trabalho em equipe.




























REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


FRIEDMANN, Adriana. A Arte de Brincar. São Paulo: Vozes, 2004.
_____, Brincar, Crescer e Aprender. São Paulo: Moderna, 1994.

KISHIMOTO, T.M. Educação e Pesquisa. São Paulo, v.27, n°2, p.229-245, jul. dez., 2001.

LEIFT, Joseph e Brunelle, Lucien. O jogo pelo jogo. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

MEC/SEF/DPE. Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil. Volumes I, II, III, 1998.

PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Trad. Por Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.

PIAGET, Jean. Epistemologia Genética [L´Épistémologie Génétique, 1970] Petrópolis: Vozes,
1971.

VYGOTSKY, L.S. (1934); tradução Camargo, J. Pensamento e Linguagem. 20. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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